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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Você já pensou em escrever artigos?

Pode parecer um contra-senso, mas uma das melhores maneiras de aprimorar sua capacidade de administrar é simplesmente escrever

Na pressa de evoluirmos profissionalmente, estamos sempre em busca de experiências objetivas e específicas que nos ajudem a adquirir determinado conhecimento ou desenvolver certas competências e habilidades. As recomendações são sempre na mesma linha: faça um curso, leia um livro, assista a uma palestra. Pouca gente pratica uma das atividades mais enriquecedoras, prazerosas e - o melhor - com custo zero: escrever artigos.

A melhor forma de começar a escrever é simplesmente começando. Não importa o local, a hora do dia, se você vai escrever no computador, em uma máquina de escrever ou em um caderno: o importante é dar o primeiro passo. Existe algo de mágico na primeira frase, que parece desencadear todo o resto do processo. Não espere a inspiração chegar para poder começar. Como diria Picasso, “a inspiração existe, mas ela deve encontrá-lo trabalhando”.

É fundamental, também, incorporar o hábito de escrever aos seus afazeres. Você deve estabelecer um dia e um horário em que essa atividade será sagrada. Quando adotamos uma rotina para escrever, acabamos adotando outra rotina para ler e estudar, pois só escreve bem quem lê bastante e se atualiza. Os benefícios não param por aí.

Escrever é importante para desenvolver a reflexão e o senso crítico. Não raro, começamos a escrever um artigo com uma visão e terminamos com outra totalmente diferente no fim da página. E mais: a prática ajuda a mente a tornar-se mais fértil e criativa - o que acaba abrindo espaço para o surgimento de novas ideias e de até mesmo alguma inovação revolucionária. É o caminho para fora da caixa.
Escrever nos deixa mais inteligentes.

Muito mais inteligentes. Embora seja uma atividade diretamente ligada à inteligência linguística, escrever também é uma atividade que turbina outras inteligências, como a intrapessoal (é praticamente um exercício de autoconhecimento), a interpessoal (nossa capacidade de lidar com os outros), a própria inteligência lógico-matemática, já que a lógica é fiel companheira de um bom texto e, até mesmo, a espacial (afinal, escrevendo muitas vezes criamos imagens e espaços mentais).
Consequentemente, a partir daí você desenvolve a sua capacidade de argumentação, aumenta o seu poder de persuasão, aprende a contar histórias, enfim, amplia drasticamente suas habilidades de se comunicar, o que é essencial na hora de negociar, liderar, falar em público... coisas corriqueiras na vida de um administrador.

Tem outro ponto que pode até parecer um tanto quanto “esotérico”, mas eu passo muito por isso e com certeza você já deve ter passado também, seja escrevendo, praticando outro tipo de arte ou algum esporte. Algo zen acontece quando você escreve. A sensação é de que tudo ao seu redor entra em silêncio e você se conecta com alguma região da mente de onde as palavras simplesmente surgem. Você mergulha e desaparece nessa atividade, envolvendo-se totalmente.

Esse tipo de estado mental de concentração e foco total foi amplamente estudado pelo psicólogo húngaro Mihály Csíkszentmihályi (valendo um prêmio para quem conseguir pronunciar o nome dele). Csíkszentmihályi denominou esse estado como “flow” (fluxo), uma das chaves para a felicidade no trabalho e na vida.

Por fim, quem escreve também aparece. A internet é um grande palco para você exibir o seu talento. Ao publicar seus artigos em sites especializados, você se colocará em contato com incontáveis leitores, receberá feedbacks valiosos sobre o seu trabalho (possibilitando-o evoluir), e também irá ampliar significativamente a sua rede de contatos. Pronto para dar o primeiro passo?

Fonte: administradores.com

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Elas são melhores gerentes

Pesquisas apontam que as mulheres têm faro mais aguçado para o negócio e para a gestão de pessoas. Saiba por que elas levam vantagem

3 em 1 
Por natureza, a mulher é multitarefa. "Ela nunca abandonou a função de dona de casa, mãe e esposa, mesmo estando empregada. É da natureza feminina gerir várias coisas ao mesmo tempo", diz Maíra Habimorad, sócia-diretora do Grupo DMRH, consultoria em RH. Segundo ela, ser uma executiva e líder é saber rodar vários pratinhos ao mesmo tempo. É exatamente isto que faz a empresária Beatriz alves Cricci, de 42 anos, proprietária da BR Goods, que produz cortinas antibacterianas e produtos hospitalares. 

Quando começou, ela fazia tudo sozinha, desde a produção até a venda e prospecção do produto. Mas, depois de quase falir, a economista que abriu mão da carreira na consultoria Ernst & Young para se dedicar ao negócio próprio e à família resolveu estruturar a empresa e delegar tarefas. 

"Descobri que precisava participar de tudo, mas não podia fazer tudo. Comecei a montar uma boa equipe, catalisar as demandas e delegar tarefas", diz. Hoje, ela exporta produtos para a Arábia Saudita e países da América do Sul. 

As mulheres têm, por natureza, algumas características que as fazem sair na frente na administração do negócio e no gerenciamento da equipe. "A capacidade de gerar bons resultados não é uma questão de gênero, mas as mulheres que exploram suas habilidades femininas na gestão têm facilidade de ir mais longe", diz Caroline Marcon, gerente de pesquisas corporativas da consultoria Hay Group. A executiva foi responsável pelo Estudo de Mulheres CEOs, sigla em inglês para presidente de empresa, em que foram entrevistadas dez líderes no Brasil para descrever as características que elas têm em comum, e por outro levantamento que comparou vários executivos, homens e mulheres, para saber se o estilo de gestão de cada gênero faz a diferença na administração. 

De acordo com os estudos, o homem é mais competitivo e menos agregador. Já a mulher é mais colaborativa e consegue engajar as pessoas. "A mulher não precisa ser a última a dar opinião, mas quer participar de todo o processo até a tomada de decisão", diz Caroline. Segundo dados do Global Entrepreneurship Monitor, as mulheres já representam 51% dos empreendedores brasileiros, sendo 20% delas jovens com idade entre 25 e 30 anos. 

De acordo com os dados da Endeavor, organização não governamental que dá suporte a empreendedores, elas não só estão à frente dos negócios como também estão fazendo dinheiro e criando ambientes de trabalho mais sadios. A Endeavor ouviu, em novembro de 2010, gestores de 52 empresas consideradas de alto crescimento — elas crescem 20% ao ano, há pelo menos três anos. Metade dessas companhias é administrada por mulheres, e um destaque foi que elas conduzem seus times com mais facilidade do que os homens. Cerca de 60% deles admitiram ter dificuldade com questões ligadas à área de recursos humanos. 

Os homens, em outras palavras, dão menos importância às pessoas e são mais focados nos processos e na atividade principal da organização. "Normalmente a empresa gerenciada por uma mulher acaba sendo menos turbulenta", diz Juliano Seabra, coordenador de educação e políticas da Endeavor. Segundo Juliano, o crescimento feminino à frente dos negócios é uma consequência do melhor gerenciamento das pessoas e dos clientes. Elas são mais atenciosas com a qualidade dos serviços que prestam. Já o sucesso das empresas administradas por homens está relacionado à inovação do produto e à conquista de novos mercados. "O desempenho financeiro acaba sendo similar no final das contas, mas por razões distintas. 

São maneiras diferentes de administrar." Mas há pesquisadores de negócios e gestão que afirmam que, no fundo, as mulheres são mesmo melhores. A consultoria Rizzo Franchise, que faz o gerenciamento de marcas de franquias, constatou que as mulheres conseguem faturar até 32% a mais do que os homens, considerando o levantamento feito neste ano com 380 franquias de 23 setores. "Eu acredito que elas conseguem essa performance porque entram em um negócio querendo aprender, enquanto os homens entram achando que já sabem tudo", diz Marcus Rizzo, sócio da consultoria.

A explicação para o melhor desempenho financeiro vem, de novo, da melhor gestão das pessoas. De acordo com Marcus, elas formam melhores equipes (têm um dedo para selecionar bons funcionários) e mantêm um ambiente de trabalho de maior satisfação. Como efeito, a rotatividade costuma ser menor.

O segredo é descentralizar
A principal qualidade das mulheres, mostram as pesquisas, é a habilidade para engajar a equipe e trabalhar de forma colaborativa. Esse é o caso da engenheira civil Sibylle Müller, de 51 anos, proprietária da Acquabrasilis. Em uma viagem para a Alemanha, ela conheceu novas tecnologias voltadas ao meio ambiente e trouxe o know-how para o Brasil. 

No começo teve muita dificuldade para que todos comprassem sua ideia, mas não teve medo de se expor. "No início eu mesma prospectava o negócio. Visitava clientes, batia de porta em porta", lembra. Hoje, ela administra uma equipe em sua empresa de estações compactadas de tratamento de esgoto descentralizado. "Sou aberta a sugestões e, por isso, meus funcionários vestem a camisa", afirma. Olhando todos esses estudos e casos como o de Sibylle, fica a pergunta para os executivos de RH: "Por que elas ainda ocupam menos de 10% dos cargos de alta gestão nas empresas do Brasil?".

http://vocesa.abril.com.br/imagens/0154/154-mercado-003_002-400x247.jpgFormadoras de times 
A transparência e a abertura para o diálogo, características das mulheres, que costumam ser mais democratas — enquanto os homens valorizam mais as hierarquias —, são razões essenciais para que elas sejam boas formadoras de times. Além disso, elas têm mais atenção em colocar as pessoas nas posições certas para que desenvolvam melhor suas funções. 

É assim que faz irecê andrade, de 44 anos, diretora comercial da JSL, de logística. Ela lidera uma equipe de 130 pessoas, tendo outros diretores a seu comando. "Eu sempre compartilho qual o objetivo e a meta que temos e ouço a opinião da equipe de como podemos fazer para chegar lá. 

Assim, conseguimos engajar a todos", conta. E ela faz questão de participar da escolha e do desenvolvimento de cada funcionário, já que tem um olho clínico para identificar quem tem jeito para o negócio. "Eu já formei líderes aqui dentro: uma moça que começou no SAC hoje é diretora de marketing.

fonte: 
http://vocesa.abril.com.br/desenvolva-sua-carreira/materia/elas-sao-melhores-gerentes-628231.shtml

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

EFD ICMS/IPI - Redução da multa de R$ 5.000,00 - Decreto 12.766/12


Publicado por Renata Espinola em 04 fevereiro 2013 às 11:18 em Portal Tributário

LEI No- 12.766, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012

Altera as Leis nos 11.079, de 30 de dezembro de 2004, que institui normas gerais para licitação e contratação de parceria público-privada no âmbito da administração pública, para dispor sobre o aporte de recursos em favor do parceiro privado, 10.637, de 30 de dezembro de 2002, 10.833, de 29 de dezembro de 2003, 12.058, de 13 de outubro de 2009, 9.430, de 27 de dezembro de 1996, 10.420, de 10 de abril de 2002, 10.925, de 23 de julho de 2004, 10.602, de 12 de dezembro de 2002,
e 9.718, de 27 de novembro de 1998, e a Medida Provisória no 2.158-35, de 24 de
agosto de 2001, e dá outras providências.

A  P R E S I D E N T A D A  R E P Ú B L I C A

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o A Lei no 11.079, de 30 de dezembro de 2004, passa a vigorar com as seguintes alterações:
...................................................................................................
Art. 8o O art. 57 da Medida Provisória no 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 57. O sujeito passivo que deixar de apresentar nos prazos fixados declaração, demonstrativo ou escrituração digital exigidos nos termos do art. 16 da Lei no 9.779, de 19 de janeiro de 1999, ou que os apresentar com incorreções ou omissões será intimado para apresentá-los ou para prestar esclarecimentos nos prazos estipulados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil e
sujeitar-se-á às seguintes multas:

I - por apresentação extemporânea:
a) R$ 500,00 (quinhentos reais) por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas jurídicas que, na última declaração apresentada, tenham apurado lucro presumido;
b) R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas jurídicas que, na última declaração apresentada, tenham apurado lucro real ou tenham optado
pelo autoarbitramento;

II - por não atendimento à intimação da Secretaria da Receita Federal do Brasil, para apresentar declaração, demonstrativo ou escrituração digital ou para prestar esclarecimentos, nos prazos
estipulados pela autoridade fiscal, que nunca serão inferiores a 45 (quarenta e cinco) dias: R$ l.000,00 (mil reais) por mês-calendário;

III - por apresentar declaração, demonstrativo ou escrituração digital com informações inexatas, incompletas ou omitidas:
0,2% (dois décimos por cento), não inferior a R$ 100,00 (cem reais), sobre o faturamento do mês anterior ao da entrega da declaração, demonstrativo ou escrituração equivocada, assim entendido como a receita decorrente das vendas de mercadorias e serviços.

§ 1o Na hipótese de pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional, os valores e o percentual referidos nos incisos II e III deste artigo serão reduzidos em 70% (setenta por cento).
§ 2o Para fins do disposto no inciso I, em relação às pessoas jurídicas que, na última declaração, tenham utilizado mais de uma forma de apuração do lucro, ou tenham realizado algum evento de reorganização societária, deverá ser aplicada a multa de que trata a alínea b do inciso I do caput.
§ 3o A multa prevista no inciso I será reduzida à metade, quando a declaração, demonstrativo ou escrituração digital for apresentado após o prazo, mas antes de qualquer procedimento
de ofício." (NR)

Leia na íntegra: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12766.htm

Fonte: Planalto Central